DIA 13 DE DEZEMBRO DIA DE SANTA LUZIA CURURUPU EM FESTA...
Desde o ano de 2011, se comemora oficialmente o festejo de Santa Luzia
em Cururupu, a santa padroeira dos olhos que tem muitos devotos e devotas
no município, pois as duas paróquias existente na cidada e comemoram o festejo a
recém criada paródia de São Jorge em Areia Branca na comunidade Santa Luzia é
comemorado o festejo assim como na Paróquia São João Batista na sede do município
que comemora na comunidade de Vila Liege.
Imagem da Internet |
Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do
latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da
alma, canal de luz.
Conta-se que pertencia a uma família
italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito
um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua
mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir
um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa
Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e
quanto aos sofrimentos por que passaria, como Santa Ágeda.
Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi
acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer
sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as
autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar
com a vida, ou morte o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele
prometi amor e fidelidade".
Somente em 1894 o martírio da jovem
Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu
uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha
da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral
cristã sobre sua morte no início do século IV.
Mas a devoção à santa, cujo próprio
nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era
exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um
século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os
milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas
auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para
obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.
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Luzia pertencia a uma rica família de
Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a
um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e
pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença
acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em
peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem
e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu
que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.
Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento,
foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da
perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem
foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o
governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à
prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez
homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer
ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas
ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu
tirar-lhe a vida. Era o ano 304.
Para proteger as relíquias de santa Luzia dos
invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para
Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra
de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204
para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro
e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas
relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio
também.