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A partir desta semana, o Maranhão vai receber um projeto chamado Abordagens Inovadoras para intensificar esforços para um Brasil livre da Hanseníase. Só em 2016, o estado teve 47 novos casos da doença para cada 100 mil habitantes na população em geral.
O número de casos entre jovens também preocupa. Foram, no total, 320 novas infecções em menores de 15 anos. Por isso, o projeto será conduzido por um núcleo de 27 equipes de especialistas nas áreas de Clínica Geral, Prevenção de Incapacidades e Mobilização Social, além de três coordenadores: um para tratamento e manejo de reações da doença; outro na prevenção de incapacidades e um último para as ações sobre o envolvimento das pessoas acometidas pela doença na comunidade. Além disso, cada município terá um coordenador para o acompanhamento das atividades em nível local.
A coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro, comenta a importância deste momento.
“Os estados foram selecionados porque eles têm uma alta carga da doença. Então é um projeto inovador, em que nós vamos levar capacitação para a Atenção Primária de Saúde, para os profissionais da estratégia de Saúde da Família. Esse projeto tem duração de três anos: 2017, 2018, 2019 e é super importante, nesse momento, a população ser assistida em relação á hanseníase”.
A Hanseníase é uma doença crônica com grande poder de causar incapacidades e deformações físicas. Também é capaz de infectar um grande número de pessoas, apesar de poucos adoecerem. A transmissão ocorre por meio da respiração de uma pessoa doente e sem tratamento para outra, durante contato prolongado. O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são oferecidos pelo SUS e estão disponíveis nas unidades públicas de saúde.
Reportagem, Janary Damacena.
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