Modalidade de ensino à distância cresce no País

A vida moderna, repleta de longas jornadas de trabalho e rotinas complexas oferece, para muitos, o desafio de dar continuidade aos estudos. Por isso, o ensino à distância tem sido uma saída viável para muitas pessoas que não têm condições de fazer um curso presencial.


É o caso da fonoaudióloga Débora Chagas, de 35 anos. Ela acredita que existem diversos cursos com graus de dificuldade equivalentes, independente do local onde essas aulas são aplicadas. Débora conta que passou por uma especialização na área da fonoaudiologia e, ainda não satisfeita, partiu para uma segunda graduação, onde parte da formação foi à distância.

“Acho que fica muito mais flexível. A gente trabalha o dia inteiro. Às vezes vai estudar à noite e não tem pique de ficar assistindo aulas todos os dias, com oeu fiz no meu primeiro curso."

Dados do Censo da Educação Superior de 2016 mostraram que o ensino à distância é uma modalidade que continua crescendo no Brasil. Só no Rio de Janeiro, foram quase 120 mil matriculas na graduação à distância em 2016.

Em meio ao número crescente das matrículas, tramita um Projeto de Lei (6351/2016) na Câmara dos Deputados que pretende igualar o diploma de cursos presenciais e à distância. O autor do projeto, deputado Federal Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ), lembra que os diplomas de graduação ainda são impressos com o detalhamento de que o aluno se graduou na modalidade à distância. De acordo com o parlamentar, a aprovação desse Projeto vai permitir que os diplomas não precisem mais conter essa diferenciação.

“Nós acreditamos que não há essa diferencição. Que o diploma do ensino à distância tem o mesmo peso e eficiência do diploma presencial". 

Ainda de acordo com os dados do Censo da Educação Superior de 2016, foram 12.186 alunos que concluíram a graduação à distância, só no Rio de Janeiro, no ano passado. Ao todo, o estado oferece em 111 cursos de graduação à distância.

Por: Karenina Moss

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