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Já no que se refere a avaliação da escrita, 66,15% dos estudantes estão nos níveis 4 e 5, ou seja, adequados ou desejáveis, e 33,95% dos estudantes ainda estão nos níveis insuficientes: 1, 2 e 3, que são os elementares. Quando o assunto é matemática, mais da metade dos estudantes brasileiros, 54,4%, ainda está abaixo do desempenho desejável. No total, foram avaliadas quase 49 mil escolas, mais de 106 mil turmas e mais de 2 milhões e 200 mil estudantes.
Com o intuito de reverter este quadro de baixos índices registrados, o Ministério da Educação lançou, a Política Nacional de Alfabetização. Trata-se de um conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Quem dá mais detalhes é a ministra interina de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
"É um programa de apoio aos Estados e municípios às turmas do primeiro e segundo anos, com materiais didáticos de apoio, de acordo com a escolha dos Estados e dos municípios; um apoio para o professor assistente, que será um apoiador na sala de aula, do professor regente de classe; e formação continuada em serviço."
Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, todas estas iniciativas devem refletir em uma mudança dentro de sala de aula.
"Todas estas medidas vão privilegiar o processo de alfabetização. Acredito que o foco na formação inicial e continuada de todos os professores que estão atuando, nós vamos reverter este quadro."
De acordo com o Ministério da Educação, também será criado o Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4 milhões e seiscentos mil alunos, com a presença de assistentes de alfabetização, que vão trabalhar em conjunto com os professores em sala de aula. O investimento será de R$ 523 milhões em 2018.
Por: Cintia Moreira.
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