Desde 02 de
março de 2015 está em vigor o novo valor da tarifa de energia elétrica,
determinado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), para todas as
distribuidoras. Esse aumento se deve ao aumento do custo de geração de energia
hidrelétrica e acionamento de usinas termoelétricas, por conta do baixo nível
de água dos reservatórios das usinas. O aumento médio de uma conta para
clientes residenciais foi de 33%.
ATENÇÃO: Esclarecemos que o acionamento da bandeira vigente no mês (verde,
amarela ou vermelha) independe do seu consumo individual.
Ela é definida com base no custo para a geração de energia elétrica do país e
aplicada para todos os clientes do território nacional.
Algumas
dicas para conferir o valor de sua conta:
Confira o
histórico de consumo na sua conta de energia. Caso o
consumo esteja na média e o valor mais alto, a diferença de valor é
por conta do aumento determinado pela Aneel.
Em Cururupu clientes que pagavam RS 17,00 ou 22,00 passarão a pagar ate RS 68,00 reais dentro de um mês, situação que tem deixado muitas pessoas indignadas e sem saber o que fazer já que o aumento foi junto com o reajuste da conta de água, aumento de mais de 28 por cento.
Você sabia que no caso de consumo acima de 200 kWh sua
faixa de alíquota de ICMS passa a ser de 25%? Esse pode ser também um
dos motivos de uma diferença fora da média de um mês para outro,
já que no caso de consumo abaixo de 200 kWh, a alíquota é de 12%.
Para os clientes de alta tensão,
representados pelas empresas, indústrias e comércios, o valor médio do reajuste
extraordinário foi de 32,5%. Clique e conheça as
novas tarifas.
A nova tarifa que inclui a revisão extraordinária e bandeiras tarifárias,
deve-se à utilização de usinas termoelétricas, que geram custos adicionais no
preço da energia para suprir a demanda do país. Esse cenário é resultado da
escassez de chuvas que comprometeu a recomposição dos reservatórios das usinas
hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do Brasil. Houve impacto
no custo, também, devido ao reajuste da tarifa de Itaipu, em 46%, em dólar. Dos
32% de índice médio do reajuste extraordinário (média de todas as classes de
tarifas: residencial plena, baixa renda, serviços públicos, rural, alta e média
tensão), 8,17% referem-se ao custo de geração.
Outro fator que pesou foi a CDE
(Conta de Desenvolvimento Energético). Nela entram todos os programas de
benefícios para os clientes, como subsídios para tarifa de baixa renda.
Os recursos da CDE são repassados às distribuidoras de acordo com as necessidades
e características de cada área de concessão. Com o fim dos aportes pelo Tesouro
Nacional passa a ser necessária a cobrança via tarifa, para manter o equilíbrio
econômico/financeiro dos contratos de concessão. Dos 32% de índice médio do
reajuste extraordinário (média de todas as classes de tarifas: residencial
plena, baixa renda, serviços públicos, rural, alta e média tensão), 23,8%
referem-se à CDE.
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