Cururupu vive um momento de
ruptura de uma identidade cultural no trânsito, pois nossa população estava
acostumada com a não aplicação das leis de trânsito vigentes no país. Essa
identidade cultural de transgressão de lei se repete em todo o interior do
castigado nordeste brasileiro. Andar sem capacete, sem retrovisor, sem placa e
sem habilitação era cultural até mesmo entre os legisladores e cobradores da
lei, pasmem os leitores.
Tal identidade cultural foi imposta a mim e aos demais, hoje ditos criminosos do trânsito, ou seja, tornou-se identidade cultural transgredir a lei. Para HALL (1987), a identidade tornou-se uma “ celebração móvel”: formada, transformada continuamente em relação as formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam.
Tal identidade cultural foi imposta a mim e aos demais, hoje ditos criminosos do trânsito, ou seja, tornou-se identidade cultural transgredir a lei. Para HALL (1987), a identidade tornou-se uma “ celebração móvel”: formada, transformada continuamente em relação as formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam.
O mesmo autor afirma que o sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor do eu coerente. Dentro de nós há identidades contraditórias em diferentes direções.
Cururupu está vivendo uma crise de identidade, há quem defenda que já era para nós estarmos preparados para o momento atual, pois estamos no pós-modernismo e no meio da globalização. Entretanto, tais atitudes hoje repreendidas já haviam se tornado para nós verdadeiros valores. A mudança de comportamento ora imposta, está sendo acompanhada de uma grande resistência e causando um verdadeiro debate ideológico, entre os mais conservadores e os mais liberais.
O debate está presente até mesmo nos templos da cidade, além é claro das redes sociais. Toda mudança gera, conflito e resistência na sociedade com múltiplas maneiras de pensar e agir. Tomei a liberdade de escrever este breve artigo após uma aula sobre a identidade cultural no seu sentido mais amplo, sociológico e moderno. Nas acaloradas discussões, chegamos à conclusão que Cururupu está vivendo uma crise de identidade cultural, nos campos sociológico e histórico. Por Paulo Henrique Reis.
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