Prosseguindo o cronograma de obras de construção da ponte sobre o Rio Pericumã, começaram a serem instaladas as primeiras estacas. Na fase anterior, foram instalados dois canteiros de obras no município de Bequimão e realizados serviços de melhorias na estrada de acesso ao rio.
Diferentes populares e representantes dos poderes públicos tem visitado a obra, dentre eles um grupo de vereadores de Mirinzal, Dennis Ribeiro, Paulo Henrique e Ricardo Amorim que puderam averiguar in locoa fixação do primeiro pilar da ponte.
A Ponte Rodoviária sobre o Rio Pericumã, é uma das obras mais aguardadas para a população do Litoral Ocidental Maranhense, e representa um dos grandes desafios para a engenharia maranhense.
Com 589 metros de extensão, a ponte tem um projeto de engenharia de complexidade técnica. O engenheiro responsável pela obra, Luís Calil, explicou que na região onde será construída a ponte há 26 metros de espessura de solo mole, e além do rio, também existe a influência de marés. “Essa obra só se compara a ponte do Rio Negro, no Amazonas, com fundações de características iguais a essa. É uma obra de um grau de dificuldade técnica muito grande, porque é uma obra de execução sobre lâmina d’água de 17 metros e no subsolo tem uma coluna de solo mole”, destacou o engenheiro. Do ponto de vista prático, é bastante complexo avançar a obra nessas condições”,
A obra tem da ponte tem valor estimado em R$ 68 milhões e necessita de planejamento e maquinário especial para sua execução.São dois canteiros de obras e infraestrutura de deslocamento de equipamentos para fundação da ponte, além de máquinas especiais de grande porte, tais como guindastes de 170 toneladas, equipamentos náuticos, tratores, dentre outros equipamentos. Paralela à construção da ponte, será realizada pavimentação dos dois acessos, tanto do lado de Bequimão, quanto do lado de Central, com mais 30 km ao todo.
A ponte interligará os municípios de Bequimão e Central do Maranhão, criando acesso para as cidades de Apicum-Açu, Bacuri, Serrano do Maranhão, Cururupu, Porto Rico, Cedral, Guimarães e Mirinzal, reduzindo em até 152 km o percurso e solucionando os entraves de mobilidade urbana para os moradores da região.Além disso, garante escoamento da produção, alavancagem do turismo e mais rapidez no acesso à capital do Maranhão, São Luís, e aos municípios da Baixada Maranhense como São Bento, Palmeirândia, Peri Mirim dentre outros.
Fonte: Blog floresta dos guaras
Fonte: Blog floresta dos guaras
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